quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Poesia na Fundacao casa de Alorna
Recebi este mail. Nao vou estar em Lisboa por esta altura. Sera que algum/a de voces poderia dar lá uma saltadinha ver se estes jardineiros aristocratas cuidam bem da minha Botanica? Sabiam que a Marquesa de Alorna tambem tem uma Botanica? Politica? As coisas que eu aprendo na Holanda...
14 de Dezembro de 2007 (sexta-feira)
Palácio Fronteira
RECITAL DE POESIA DE 2006
E
JANTAR COM POESIA A MOTE
19h00 – RECITAL DE POEMAS PUBLICADOS EM 2006 DE AUTORES COM MENOS DE 50 ANOS
Leitura: Antónia Brandão
Fernando Mascarenhas e
Pedro Sena-Lino.
Comentários: Pedro Sena-Lino.
P oemas de: Afonso de Melo, Alexandre Nave, A Pinto Ribeiro, Catarina Nunes de Almeida, Fernando de Castro Branco, Frederico Mira George, Henrique Dinis da Gama, Joana Serrado, João Habitualmente, João Pedro Mésseder, João Rios, Jorge Melícias, Jorge Reis-Sá, José Félix Duque, José Rui Teixeira, Luís Adriano Carlos, Manuel de Freitas, Paula Gândara, Pedro Sena-Lino, Pedro Teixeira Neves, Rui Lage e valter hugo mãe.
20h00 – JANTAR COM POESIA A MOTE
Poetas convidados: Alexandre Nave, Ana Luísa Amaral (sujeito a confirmação), Jorge Reis Sá, José Félix Duque, Pedro Sena-Lino e Rui Zink.
Preço: Recital de Poesia - Entrada Livre.
Jantar com poesia a mote - 17,50 euros/cada (15 euros/cada "Amigos da Fundação" e Estudantes). Inscrições limitadas. O jantar deverá ser confirmado e pago até ao dia 11 de Dezembro de 2007 às 12h00. As marcações não anuladas depois dessa data são devidas, e para este facto pedimos a vossa compreensão.
A Fundação das Casas de Fronteira e Alorna agradece a disponibilidade e a colaboração de todos os participantes.
Local: Palácio Fronteira, Largo São Domingos de Benfica, 1 - 1500–554 Lisboa.
Telefone: 21 778 45 99 (Assuntos Culturais) Fax: 21 778 03 57
email: fcfa-cultura@netcabo.pt
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Emparedada/Uit de Muur
Klompen / Socos
Klompen/ Socos
Klompen/ Socos: tamancos, chinelas de pau, tb. acto de toque fisico, agressivo, da /tua, minha/ mao na / minha, tua/ face
Klompen
Gostava de te dizer como são os meus passos que me afastam de ti.
Como não vivo para ti, nem escrevo para ti.
Como não penso no meu amor, nem te amo em pensamento.
Como não te vejo nos lugares onde nunca estivemos juntos.
Como tu não me pisas quando me obrigas a seguir os teus passos,
ou como não me calcas quando descalças os pés às leonores
que bebem da tua fonte.
Como caminho firme e confiante pelos prados holandeses, entre as vacas e a lama,
e me afasto cada vez mais de ti.
Como os meus passos se afastam dos teus passos, correndo para longe, longe,
esperando que o mundo seja realmente redondo, e não plano,
e possa, um dia, chegar às tuas costas, tapar os teus olhos e dizer-te
mijn thuisland is niet meer mijn taal.
Socos
Ik wilde je zeggen hoe mijn stappen zijn die mij van je verwijderen.
Hoe ik niet leef voor jou, niet eens schrijf voor jou.
Hoe ik niet denk aan mijn liefde en je evenmin bemin in gedachten.
Hoe ik je niet zie op de plaatsen waar we nooit samen waren.
Hoe je me niet vertrapt wanneer je me dwingt je stappen te volgen,
of hoe je me niet plet wanneer je de schoenen uittrekt
van de leonoors die drinken uit jouw bron.
Hoe ik ferm en vol vertrouwen door de Nederlandse weiden loop,
tussen koeien en modder, en me steeds verder van je verwijder.
Hoe mijn stappen zich verwijderen van jouw stappen, rennend naar de verre verten,in de hoop dat de wereld werkelijk rond is, en niet plat,
en dat ik op een dag achter je sta, mijn handen op je ogen leg en zeg
a minha pátria já não é a minha língua.
Joana Serrado, Emparedada/ Uit de Muur, Uitgeverij de Passage, 2009, p. 32, 33
Klompen
Gostava de te dizer como são os meus passos que me afastam de ti.
Como não vivo para ti, nem escrevo para ti.
Como não penso no meu amor, nem te amo em pensamento.
Como não te vejo nos lugares onde nunca estivemos juntos.
Como tu não me pisas quando me obrigas a seguir os teus passos,
ou como não me calcas quando descalças os pés às leonores
que bebem da tua fonte.
Como caminho firme e confiante pelos prados holandeses, entre as vacas e a lama,
e me afasto cada vez mais de ti.
Como os meus passos se afastam dos teus passos, correndo para longe, longe,
esperando que o mundo seja realmente redondo, e não plano,
e possa, um dia, chegar às tuas costas, tapar os teus olhos e dizer-te
mijn thuisland is niet meer mijn taal.
Socos
Ik wilde je zeggen hoe mijn stappen zijn die mij van je verwijderen.
Hoe ik niet leef voor jou, niet eens schrijf voor jou.
Hoe ik niet denk aan mijn liefde en je evenmin bemin in gedachten.
Hoe ik je niet zie op de plaatsen waar we nooit samen waren.
Hoe je me niet vertrapt wanneer je me dwingt je stappen te volgen,
of hoe je me niet plet wanneer je de schoenen uittrekt
van de leonoors die drinken uit jouw bron.
Hoe ik ferm en vol vertrouwen door de Nederlandse weiden loop,
tussen koeien en modder, en me steeds verder van je verwijder.
Hoe mijn stappen zich verwijderen van jouw stappen, rennend naar de verre verten,in de hoop dat de wereld werkelijk rond is, en niet plat,
en dat ik op een dag achter je sta, mijn handen op je ogen leg en zeg
a minha pátria já não é a minha língua.
Joana Serrado, Emparedada/ Uit de Muur, Uitgeverij de Passage, 2009, p. 32, 33
A minha pátria não é a minha língua
In Nederland wil ik sterven,
En in de natte grond bederven
Joana Slauerhoff
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2 comentários:
parabéns, marquesa Joana. Trocaram-me o nome. Fico A. Pinto Ribeiro.
pedro...juro eu pensei, sera que é o Pedro? Mas depois achei hilariante tu no meio dos aristocratas e achei...só nos meus sonhos!!!
O que eu nao pagava para ver...
Tu vais lá???Diz que sim!!!
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